Amigos, parentes, colegas, conhecidos, desconhecidos e (improváveis) inimigos.

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Antecipei a aposentadoria que eu tinha por direito em 1998, iniciei outro trabalho e viajei muito até o final de 2015, quando a crise me pegou em cheio.

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Sem ter o que fazer, voltei a caminhar diariamente e, nas caminhadas, elaborei três projetos:

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a) Abrir um negócio promissor.

Não vingou porque o companheiro convidado, dono do dinheiro, entrou em recuperação judicial.

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b) Desenvolver um Blog técnico.

Este projeto está em andamento, com previsão de entrar na internet sei lá quando.

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c) Escrever, sem ser um cronista e muito menos um escritor.

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Nas caminhadas de 45 minutos, sem o celular, fui desenvolvendo ideias e montando crônicas, e já tenho um punhado delas. Bolei o título: “Crônicas de humor e outras nem tanto”.

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Vou postar algumas poucas via WhatsApp, por alguns dias. Depois, para quem quiser continuar lendo, é só acessar www.cronicanodomingo.com.br, que já está na internet.

(Nota: Eu tinha este endereço eletrônico há algum tempo e o objetivo era este mesmo: uma crônica por domingo.

Como a situação está destrambelhada, fica o dito por não dito, podendo surgirem crônicas a torto e a direito, ou nem surgir).

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Resolvi não excluir ninguém da minha lista e nem revisar o português, porque se assim eu o fizesse, isto não estaria acontecendo.

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Se houver uma crase louca, um particípio no lugar de um pretérito – seja lá o que isto for – ou ainda algo ininteligível, a culpa é da pandemia.

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E seja o que Deus quiser!

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Nei Benito Damo